Você sabe o que é democracia representativa? Sabe a função dessas duas palavras na vida de todas as pessoas que vivem em sociedade?
Atualmente, todos os estados democráticos são democracias representativas, nas quais leis são elaboradas por representantes eleitos pelo povo ou pelo governo e votadas pelo parlamento. No entanto, a democracia representativa pode ser complementada por mecanismos de democracia direta, assim chamados porque conferem diretamente poder de decisão aos cidadãos em determinadas circunstâncias.
A democracia representativa tem a principal desvantagem de confiar o poder de decisão, não ao próprio povo, como sugere a ideia de democracia, mas a representantes eleitos pelo povo e a governos de segundo grau, para não mencionar designações mais indiretas ainda em organizações de interesse público ou em outras instituições. A população é assim despossuída de seu papel soberano, em favor do chamado mundo político, no qual os partidos desempenham um papel importante.
A principal vantagem deste sistema reside precisamente no fato de que as decisões (leis, decretos, as medidas do governo …) são tomadas por políticos ou profissionais de políticas que podem dedicar tempo estudando decisões que devem comprometer e conciliar os interesses particulares em jogo.
Assim, espera-se que os representantes tenham certa independência dos que os elegeram (nenhum mandato imperativo), para criar uma certa lacuna entre a vontade popular imediata e a decisão política: o sistema representativo torna possível para evitar que as pessoas façam a si mesmas a lei.
A democracia representativa também é usada em diferentes graus em diferentes países, através de mecanismos de consulta (excluindo consulta popular). Podemos definir sobre eles como “democracia participativa”, mecanismos que permitem à população participar do desenvolvimento das decisões, sendo consultados, debatendo, propondo, mediante petição, a última palavra aos representantes eleitos.
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