Teoria das Cordas
A composição do universo foi um grande campo de estudo no século 20. Algumas teorias foram muito importantes no desenvolvimento destes estudos, como é o caso da Teoria Geral da Relatividade, de Albert Einstein.
Os experimentos e formulações sobre a Física Quântica também trouxeram mais respostas às teorias existentes. Acontece que, na ciência, um estudo complementa o outro e as informações sempre são aprimoradas, principalmente porque os estudos citados não responderam todas as lacunas deixadas a respeito da gravidade e de como os buracos negros se comportam no universo.
Na Física Moderna, que contém essas duas teorias, a Teoria das Cordas surgiu com o objetivo de condensar em apenas uma teoria todas as explicações. Theodor Kaluza, em 1919, foi o pioneiro neste estudo, que chegou a ser complementado, por último, pelo cientista Edward Witten, nos anos 90.
A Teoria das Cordas vai além na explicação das partículas elementares conhecidas como quarks, onde a física convencional encerra suas definições.
Na Teoria das Cordas, filamentos de energia que se parecem com cordas em constante vibração formam os quarks. O padrão de vibração dessas cordas não segue uma única frequência, assim várias partículas diferentes formam o nosso universo.
Quando a decomposição da matéria atinge o seu menor tamanho, ela é formada por cordas minúsculas. Para compreender de fato é interessante pensar no modelo do violão, instrumento musical bastante popular.
Quando as cordas do violão tocam, cada uma delas em vibrações distintas, elas formam um som específico e diferente. Nas partículas ocorre o mesmo processo, com cordas de filamentos de energia que vibram de maneira única.
Essa é uma maneira de unir todas as teorias da Física em apenas um estudo. As partículas responsáveis pela formação da matéria, no caso, contam com uma entidade somente. Sendo assim, outro nome para essa definição é Theory of Everything – TOE, ou a “Teoria sobre todas as coisas”.
Porém, a demonstração matemática da teoria só apresenta resultado correto quando o universo é apresentado com uma dimensão de tempo e uma de espaço, e não com três dimensões (largura, altura e comprimento). É uma nova maneira de enxergar a definição do universo e da formação da matéria.
Embora a demonstração da teoria não esteja completa, trata-se de um desenvolvimento do estudo das partículas que apresenta novidades, que podem até ser comprovadas pelos aceleradores de partículas em um futuro breve.
Veja também:
- Teorias da Relatividade
- Teoria de Campos
- Gravidade
- Física Aplicada
- Física Experimental
- Física Nuclear
- Física Ondulatória