Retrovírus XMRV e a fadiga crônica
Essa síndrome está relacionada ao cansaço extremo mesmo quando o paciente não pratica exercícios físicos. O progresso patológico dessa doença ocorre a partir de várias anormalidades do sistema neurológico, imunológico e endócrino do indivíduo.
A fadiga é um sintoma presente no diagnóstico de muitas outras doenças, mas a fadiga crônica diferencia-se pela ocorrência de dificuldade de cognição, exaustão severa mental e física, hipersensibilidade, distúrbios digestivos e depressão, entre outros.
Recentemente, foi detectada a presença do retrovírus XMRV no sangue de muitos pacientes que sofrem da síndrome da fadiga crônica. Essa descoberta pode ser um alívio para os que sofrem desse mal. A maior incidência da síndrome é em jovens.
O retrovírus XMRV foi descoberto pelo doutor Robert Silverman, professor no serviço de biologia do câncer no Instituto de Pesquisa Lerner da Cleveland Clinic, a partir da análise do sangue de homens com um defeito específico em seu sistema imunológico, que os tornava menos capazes de combater infecções virais. Mais tarde também foi observada a presença desse vírus em homens com câncer de próstata e em casos de leucemia.
Esse estudo ainda é um pouco polêmico, pois em outras ocasiões cientistas afirmaram exatamente o contrário. Como a biologia é uma ciência essencialmente dinâmica, vale manter-se sempre bem informado a respeito das descobertas e novos tratamentos.