Resumo – O Mulato
O Mulato é uma obra clássica de Aluísio Azevedo, considerada um marco do Naturalismo Brasileiro. O livro foi lançado em 1881 e trata da escravidão, do preconceito racial, da sociedade brasileira e de seu provincianismo.
O narrador da obra é Raimundo, um mulato, filho bastardo de um fazendeiro. Confira o resumo da obra!
Resumo
Raimundo era filho de um fazendeiro chamado José, que vivia em São Luís do Maranhão. Sua mãe era uma escrava, de nome Domingas. O fazendeiro tentou criar o filho com certa dignidade, pois realmente gostava de Domingas, apesar de ser oficialmente casado com uma mulher branca, chamada Quitéria.
Em certo trecho do livro, a esposa oficial de José ordena que Domingas sofra uma violenta agressão. Depois disso, a escrava passa a viver pela floresta.
Mais tarde, a própria Quitéria trai seu marido José com o padre Diogo, e acaba sendo morta. Depois de certo tempo, José também é morto, vítima de uma emboscada.
Sem ter nenhum outro parente próximo, Raimundo, ainda menino, é enviado para estudar em Portugal. Ele, então, se forma em Direito e volta ao Rio de Janeiro, onde vive por um ano, antes de retornar à sua terra, em São Luís.
No Brasil, Raimundo começa a descobrir fatos sobre sua vida, inclusive o fato de ter sido um filho bastardo. Raimundo se apaixona por sua prima Ana Rosa e a engravida. No momento em que fazia planos de casamento, Raimundo acaba assassinado por Luís Dias, homem a quem Ana Rosa estava prometida em casamento.
Depois da morte de Raimundo, Ana faz um aborto. No final do livro, ela se casa com Luís Dias, com que tem três filhos.
O livro deixa bastante claro que, apesar de ter sido bem recebido em seu retorno ao Brasil, Raimundo ainda era visto como um mulato bastardo. Sua morte acontece graças a um pacto entre Luís Dias e o então Cônego Diogo.
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A obra faz uma crítica social, uma crítica à igreja católica e uma crítica ao preconceito racial. Vale pontuar que o livro foi escrito durante a Campanha Abolicionista e que Aluísio Azevedo demonstrou claramente sua posição contra a escravidão na narrativa, ao contrário do que fizeram muitos outros autores, que se mantiveram neutros e imparciais quanto a essa questão.
Esta é uma obra que merece ser lida e estudada com atenção, pois é bastante cobrada em provas e vestibulares. Também é considerada uma das obras naturalistas mais importantes do Brasil.