José Oswald de Souza Andrade (1890-1954) foi um poeta, jornalista, romancista e grande autor de grandes peças teatrais. Um autor que soube como ninguém escrever poemas originais com muito humor, ironia e um linguajar coloquial que deixou bem distante de seu trabalho, o artificialismo e o purismo das palavras ensaiadas.
Oswald de Andrade também foi um crítico irreverente que não media palavras para satirizar a burguesia, detalhe, Oswald de Andrade nasceu no seio da burguesia. Apesar de ter nascido burguês os pensamentos de Oswald não tinham nada a ver com o seu berço. Oswald estava sempre pronto para defender a valorização de nosso passado e nossas origens, por isso apoiava que os erros gramaticais de nossa língua fossem incorporados de alguma maneira. Oswald acreditava que esses erros nada mais era que uma grande definição para a nacionalidade. Afinal de contas, Oswald foi um autor a favor de desligar-se da língua culta em seus trabalhos, preferindo um tom mais casual e de massa.
Abaixo algumas de suas obras:
Poesias Reunidas
Memórias Sentimentais de João Miramar (1924)
Serafim Ponte Grande
Os condenados (que na verdade é o primeiro de uma trilogia)
Estrela do Absinto
Escada Vermelha
No ano de 1930, Oswald lança três textos dramáticos importantes
O homem e o cavalo
O rei da vela
A morta
Oswald de Andrade faleceu em 1954 na cidade de São Paulo, seus trabalhos foram considerados como uma renovação na forma da linguagem literária. E por isso, ele e Mário de Andrade foram os autores mais importantes desse período por serem os responsáveis pela implantação e definição de nosso país na literatura moderna. Oswald e Mário eram apenas amigos, uma amizade que durou 12 anos e que acabou sem ninguém saber exatamente o por que.