Tudo o que você deve saber sobre obesidade
Você sabia que atualmente, mais da metade dos brasileiros estão acima do peso ideal e a obesidade já atinge 17% da população?
Preocupante esse dado e para piorar, 20% das crianças sofrem com a obesidade infantil.
E sabemos que o sobrepeso é um fator grave de risco para diversas doenças, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e muito mais.
Por isso, faça a leitura deste artigo a seguir e compreenda mais sobre os riscos da obesidade para o dia a dia.
Conceito e definição
Afinal, o que é a obesidade?
Trata-se de uma doença trajada pelo acúmulo anormal de gordura corpora, estando associada a problemas de saúde, comprometendo ainda mais o estado indivíduo.
Ela ainda serve de fator de risco para doenças como: câncer, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças cerebrovasculares, apneia do sono, osteoartrite e diabete Melittus tipo 2.
Diversos são as causas da obesidade, onde o excesso de peso pode estar ligado a genética da pessoa, aos maus hábitos alimentares ou as disfunções endócrinas.
É por isso, na hora de emagrecer, deve-se procurar um especialista na área da saúde para lhe passar as corretas informações.
E para um diagnóstico em adultos, usa-se o índice de massa corporal (IMC), onde é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado.
Incidência no Brasil e no mundo
Infelizmente o aumento do peso corporal é uma realidade mundial e só nos Estados Unidos, cerca de 35% da população estão acima do peso ideal.
Bem como no Brasil, apesar de ser um país mais pobre, segue esta tendência, onde há 40% de pessoas com peso acima do normal.
E para piorar é na faixa mais pobre da população que este número cresce.
De acordo com o IBGE, o Brasil possui cerca de 27 milhões de pessoas consideradas obesas, totalizando o número de indivíduos acima do peso a quase 75 milhões.
Sinais e sintomas de obesidade
Não é só as roupas apertadas e o aumento do ponteiro na balança, que demonstram que uma pessoa está com obesidade.
Saiba que, apneia do sono, dificuldade para movimentar-se, cansaço frequente e distúrbios no ciclo menstrual nas mulheres também são apontadores da doença.
Há uma disposição da população em geral, e até de alguns profissionais de Saúde, de considerar uma pessoa obesa quando ela já se encontra em um quadro mais grave, daí a importância de monitorar constantemente seu IMC.
O ganho excessivo de peso acarreta certamente inúmeras complicações, e, segundo a tendência individual, ela pode apresentar o surgimento de:
- Artrose;
- Diabetes mellitus tipo 2;
- Hipertensão arterial;
- Refluxo gastroesofágico;
- Apneia do sono;
- E alguns tipos de câncer.
Além de levar sem dúvidas aos portadores viverem menos e com pior qualidade de vida.
Tratamento
Como já vimos em outras palavras, a obesidade é causada pela ingestão de energia que supera o gasto do organismo.
Com isso, a maneira mais fácil de tratar é com a adoção de um estilo de vida saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas constantes.
Essa nova rotina não só provoca diminuição do peso e reversão da obesidade, como beneficia a manutenção do quadro saudável.
Medicamentos
O consumo de medicamentos favorece de forma modesta e temporária o tratamento da obesidade.
Jamais devem ser usados como única forma de tratamento e sem a prescrição de um profissional da saúde.
As substâncias atuam usadas nesses medicamentos atuam no cérebro e podem provocar reações graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso.
E um dos fatores de riscos mais preocupantes é o de se tornar dependente e por isso, o tratamento medicamentoso deverá ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Riscos para a saúde
A obesidade como já vimos no artigo, é um item de risco para diversas doenças como:
- Câncer;
- Hipertensão arterial;
- Doenças cardiovasculares;
- Doenças cerebrovasculares;
- Osteoartrite;
- Diabete Melittus tipo dois.
Além do mais, o peso em excesso pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão.
Prevenção
A obesidade pode ser evitada ou controlada desde a infância, bastando a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de esportes ao longo da vida.
Causas
Temos que ter em mente que, ninguém tem obesidade porque deseja ou escolhe ser obeso, pois isso não é uma questão de força de vontade, determinação ou caráter.
O fator genético contribui com 70% para o desenvolvimento da doença, somando-se a outros fatores determinantes como alimentação e sedentarismo.
Lembremos que, se o peso de uma pessoa está se elevando, é porque ela está comendo mais que o necessário, e o excesso está sendo guardado em forma de gordura.
Como saber se estou obeso?
Para você saber se está com excesso de peso é bem fácil e pode ser feito agora mesmo por você, não sendo necessário ajudar profissional em um primeiro momento.
Faça o cálculo do IMC, onde será avaliado a relação entre o peso e a altura e você estará obeso quando seu IMC for maior do que 30.
Divida o peso pela altura ao quadrado. No entanto, você pode utilizar nossa calculadora abaixo e saber qual é o seu peso ideal.
- Abaixo do peso: IMC abaixo de 18,5
- Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9
- Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9
- Obesidade Grau I: IMC entre 30 e 34,9
- Obesidade Grau II: IMC entre 35 e 39,9
- Obesidade Grau III: IMC acima de 40.
Diagnóstico
O diagnóstico da obesidade é dado por meio do cálculo de índice de massa corporal (IMC) como vimos acima.
Conclusão
Enfim para fecharmos nosso texto, você sabia que o 11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.
E saiba que, a sua prevenção passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada.
Uma vida sedentária, refeições fracas em vegetais e frutas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar, aumentam o número de pessoas obesas, em todas as faixas etárias, principalmente crianças.