O Paradoxo de Fermi
O Paradoxo de Fermi é uma contradição sobre as estimativas de probabilidade de existência de vida fora da Terra, em civilizações organizadas. Neste contexto, leva-se em consideração todas as faltas de provas sobre tais seres do universo.
O Paradoxo de Fermi segue a pergunta básica: se existe vida fora da Terra, onde está todo mundo? Essa questão é debatida até os dias de hoje por pesquisadores de diversos lugares e instituições.
De acordo com os pesquisadores, existem mais de 500 bilhões de estrelas como o Sol e cerca de 100 bilhões de planetas com o mesmo perfil da Terra no universo. Por que apenas a nossa galáxia teria vida? Essa é uma questão bastante polêmica e que divide opiniões.
Se existissem mais de 1 bilhão de planetas exatamente iguais à Terra, seria possível que existissem, então, pelo menos, 100 mil civilizações inteligentes na galáxia. Mas, onde está todo mundo?, indaga o Paradoxo de Fermi.
O que é o Paradoxo de Fermi?
O Paradoxo de Fermi tem como base a Equação de Drake, que tem relação com a quantidade de alienígenas capazes de realizar uma comunicação interestelar com seres humanos. Para obter os resultados da equação basta empregar a multiplicação de diversos fatores.
Como resposta ao paradoxo também foram criados três grupos de civilizações:
- Civilização Tipo I – Que emprega muita energia em seu próprio planeta.
- Civilização Tipo II – Que aproveita a energia de sua estrela.
- Civilização Tipo III – Que utiliza a energia da galáxia.
O astrônomo Carl Sagan criou uma fórmula matemática que coloca os seres humanos na escala 0,7 da Civilização Tipo I.
Existem várias pesquisas que utilizam esse paradoxo e que tentam investigar a vida fora da Terra, seja por meio dos conhecimentos da Astronáutica ou da Astrobiologia. Os grandes centros de estudos, como a Nasa, estão vasculhando o espaço para tentar encontrar alguma civilização alienígena, porém, até hoje, nada foi encontrado. Por isso, o Paradoxo de Fermi ficou conhecido como o Grande Silêncio.
Quem foi Fermi?
Enrico Fermi foi um físico italiano. Ele criou o primeiro reator nuclear do mundo, o chamado Chicago Pile-1. Fermi era amigo de cientistas como Emil Konopinski, Edward Teller e Herbert York.
Ao longo dos anos, muitas tentativas foram feitas para resolver o paradoxo de Fermi. O objetivo sempre era encontrar evidências de civilizações extraterrestres. Com isso, o paradoxo de Fermi se tornou uma referência teórica para esse tipo de estudo, estabelecendo um conflito entre o argumento de escala e probabilidade e a falta de evidências sobre a vida fora da Terra.