Biologia

O início da vida na Terra

O Início

Antes do surgimento do Homem sobre a Terra e, antes que ele começasse a modificar e interagir na natureza, passou-se um longo tempo. Para cada intervalo de tempo, convencionou-se dividir a história em quatro períodos em função dos acontecimentos que marcaram a transformação da Humanidade. A primeira grande transformação, que foi o surgimento da escrita, e é considerada convencionalmente como o marco divisório entre a Pré-história e a História, ocorreu por volta de 4000 a.C. Esta fase, conhecida como Idade Antiga, estende-se até a queda de Roma em 476. Durante este período, encontramos as estruturas de servidão coletiva, típicas do Oriente e as estruturas escravistas do ocidente clássico.

A Idade Média inicia-se em 476 e estende-se até 1453, quando terminou a Guerra dos Cem anos e foi quando também a cidade de Constantinopla caiu sob o domínio dos turcos otomanos, pondo fim ao Império Romano do Oriente. Durante o período medieval prevaleceu a estrutura sócio-econômica feudal no ocidente.

A Idade Moderna inicia-se em 1453 e estende-se até 1789, quando teve início a Revolução Francesa. Durante esta época, consolidou-se progressivamente uma nova estrutura sócio-econômica que ainda conservava poderosos resquícios da ordem feudal medieval. Esta estrutura é comumente denominada capitalismo comercial.

A Idade Contemporânea inicia-se em 1789 e estende-se até nossos dias. Em nosso século, o capitalismo atingiu a sua maturidade e plena dinamização, alcançando progressivamente a sua globalização.

FORMAÇÃO DO PLANETA TERRA – 5 BILHÕES DE ANOS

Os cientistas admitem, mesmo sem comprovação definitiva, que o nosso planeta teria se formado há cerca de cinco bilhões de anos e, que a vida, em sua forma mais primitiva, Homo erectus tenha surgido um bilhão de anos depois. Foi, no entanto, há apenas quinhentos milhões de anos que ocorreu a “explosão” da vida nos mares, e bem mais tarde, cerca de 250 milhões de anos, os primeiros vertebrados deslocaram-se para a terra firme, quando surgiram os répteis e os primeiros mamíferos. Apesar do desconhecimento de formas intermediárias que levaram ao surgimento dos répteis e dos mamíferos, as pesquisas científicas indicam que eles evoluíram para espécies que resultaram nos dinossauros e nos mamíferos modernos – nestes últimos, incluídos os primatas. No curso de sua evolução, esses primatas adquiriram maior capacidade de mover os membros, de fazer uso dos dedos polegares – que garantiam maior eficiência e destreza no uso das mãos e de manter o tronco ereto. Entretanto, os primatas apresentaram diferentes desenvolvimentos do cérebro, o que possibilitou o aparecimento de formas superiores, como a dos antropóides.

PRIMEIROS HOMINÍDEOS – 4 MILHÕES DE ANOS

Registros fósseis indicam que um dos primeiros hominídeos – o Australopithecus – surgiu na África há, pelo menos, 4 milhões de anos. Suas características, que o diferenciavam dos outros ramos primatas, eram: um cérebro mais desenvolvido, uma dentição semelhante à do homem atual, o andar bípede, a postura ereta e a capacidade de fazer uso de instrumentos rudimentares.

HOMO-ERECTUS – 1,8 MILHÕES DE ANOS

Outros registros apontam a existência, há cerca de 1,8 milhões de anos, do Homo-erectus, cujos vestígios foram encontrados em diversos lugares do planeta. Foi a partir do Homo-erectus que, acredita-se, tenha evoluído o homem atual. Nesse processo, o homem tornou-se cada vez mais hábil e pôde utilizar as mãos como instrumento de trabalho. Essa habilidade, aliada ao aumento do volume cerebral e, portanto, da capacidade de raciocínio, permitiu-lhe produzir objetos que funcionavam como prolongamento dos braços e das mãos. Assim, a evolução física contribuiu para que houvesse mudanças de comportamento e estas levaram a alterações anatômicas, num lento processo evolutivo que culminou no Homo sapiens, espécie a que pertencemos.

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