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João da Cruz e Souza

João da Cruz e Sousa nasceu no dia 24 de novembro de 1861, em Florianópolis, Santa Catarina. Ele foi um importante poeta brasileiro, filho de Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, dois escravos alforriados.

João da Cruz e Souza foi protegido e apadrinhado pelo coronel Guilherme Xavier de Sousa. O poeta estudou no Ateneu Provincial Catarinense, entre os anos de 1871 a 1875. Em sua formação básica, ele aprendeu francês, inglês, latim, grego, matemática e ciências naturais.

Em 1881, João da Cruz e Souza fundou o jornal “Colombo”. Ele defendia o movimento literário chamado de Parnasianismo. Em 1884, o escritor foi nomeado Promotor de Laguna, mas não chegou a exercer o cargo.

Em 1888, ele viajou para o Rio de Janeiro, onde viveu por apenas 8 meses, pois não conseguiu emprego. Anos depois, o escritou se tornou colaborador das revistas “Ilustrada” e “Novidades”. Em seguida, passou a trabalhar para os jornais: “Folha Popular” e “O Tempo”.

Em 1893, João da Cruz e Souza publicou as obras “Missal” (poemas em prosa) e “Broqueis” (poemas). As obras fizeram do escritor o fundador do Simbolismo Brasileiro.

João da Cruz e Souza se casou com Gavita Rosa Gonçalves, com quem teve quatro filhos. Ele também trabalhou como arquivista da Central do Brasil.

Em 1894, o escritor foi diagnosticado com tuberculose e mudou-se para a cidade de Sítio, em Minas Gerais. João da Cruz e Souza morreu no dia 19 de março de 1898, no município de Antonio Carlos, também em Minas Gerais.

Depois de sua morte, foram lançados os livros “Evocações” (1898), “Faróis” (1900) e “Últimos Sonetos” (1905).