Impressionismo
Movimento das artes plásticas desenvolvido na pintura, no final do século XIX, na França, e que influencia a música.
Constitui-se no marco da arte moderna por ser o início do caminho rumo à dissolução do figurativismo. Embora mantenha alguns temas pictóricos do realismo, não se propõe a revestir a obra dos aspectos voltados para a denúncia social.
Retrata paisagens urbanas e suburbanas, como o naturalismo, mas a diferença consiste no tratamento formal dado às imagens: os impressionistas buscam apreender o instante em que a ação acontece ao criar novas maneiras de captar a luz e as cores, decompondo-as.
Nessa tendência em compor a imagem apenas na retina do espectador, demonstram um diálogo com conceitos da fotografia, nascida em 1827.
A primeira exposição pública impressionista realiza-se em 1874 em Paris. Entre os expositores está Claude Monet, autor de Impressão: o Nascer do Sol (1872), tela que dá nome ao movimento. Outros expoentes são os franceses Édouard Manet, Auguste Renoir, Alfred Sisley (1839-1899), Edgar Degas e Camille Pissarro (1830-1903). Para inovar a forma de pintar a luminosidade e as cores, os artistas dão enorme importância à luz natural. Nos quadros são comuns cenas passadas à beira do rio Sena, em jardins, cafés, teatros e festas. O que está pintado é um instante de algo em permanente mutação.
Com a dispersão do grupo, alguns artistas tentam superar as propostas básicas do movimento desenvolvendo diferentes tendências, agrupadas sob o nome de pós-impressionismo. Nessa linha se incluem os franceses Paul Cézanne e Paul Gauguin, o holandês Vincent van Gogh e o francês Georges Seurat (1859-1891).