A hidrografia é estudada na geografia e trata dos sistemas das águas do planeta. Nessa área de estudo os pesquisadores avaliam rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, lençóis freáticos e a água acumulada na atmosfera.
A hidrografia atua nas águas da superfície do planeta. Os responsáveis por esse tipo de estudo são os hidrógrafos.
Nessa área é possível estudar as águas navegáveis, ajudando na criação de cartas e mapas para navegação. A hidrografia também nos ajuda a entender a formação dos litorais, a profundidade dos oceanos e a localização de recifes, bancos de areia, rochas e correntes marítimas.
A maior reserva hídrica do mundo está nos oceanos e nos mares. São cerca de 97% das águas do planeta, um volume de cerca de 1.380.000.000 km³.
O Brasil é dono de um dos maiores complexos hidrográficos do mundo. No caso do Brasil, os rios nascem em regiões pouco elevadas.
O Brasil possui 8% de toda a água doce do mundo, e a maior bacia fluvial é a Amazônica. As principais bacias brasileiras são: Bacia do rio Amazonas, Bacia do Tocantins – Araguaia, Bacia do Atlântico Sul, Bacia do rio São Francisco, Bacia do Atlântico Sul, Bacia Platina, Bacia Paraná e Uruguai; e Bacia do Atlântico Sul – trechos sudeste e sul.
Vamos conhecer um pouco sobre as bacias brasileiras:
Bacia do rio Amazonas – Tem uma extensão de aproximadamente 6.500 km, e drenagem total superior a 5,8 milhões de km2. Tem uma vazão média anual de 180.000 m3/s.
Bacia do rio Tocantins – Araguaia – Tem uma área superior a 800.000 km2. Trata-se da maior bacia hidrográfica do território brasileiro.
O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso, e desemboca no rio Tocantins em São João do Araguaia.
Bacia do rio São Francisco – Essa bacia nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais. O rio tem uma área de drenagem superior a 630.000 km2 e uma extensão de 3.160 km.
Bacia Platina – É formada pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. É utilizada pelo sistema hidrelétrico binacional de Itaipu, que tem 12.700 MW de capacidade.
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