Semanticamente, gravidez é o “estado resultante da fecundação de um óvulo pelo espermatozoide, e que envolve o subsequente desenvolvimento, no útero, do feto gerado, até a sua expulsão”. O dicionário tenta resumir um dos processos biológicos mais complexos, que é o da reprodução dos mamíferos. Nos seres humanos, o corpo da mulher sofre diversas alterações durante o período de gestação, que pode variar entre 37 e 42 duas semanas.
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Gravidez: 9 meses de mudanças no corpo da mulher
Depois da fecundação o ciclo menstrual é interrompido. O feto e a placenta começam a se desenvolver. Para isso, o corpo feminino sofre adaptações físicas, hormonais e bioquímicas.
A região dos seios é uma das primeiras a sofrer mudanças, com aumento de tamanho e circulação venosa. O útero tem seu volume aumentado em centenas de vezes. A vulva e a vagina se tornam mais flexíveis, com aumento de secreções espessas e esbranquiçadas. Na pele, pelos finos podem cobrir o rosto e estrias aparecem na região do abdômen.
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É comum a fome aumentar e também ocorrer “inversão do apetite”, como vontade de comer, giz, terra e outras coisas. Algumas mulheres podem sentir aversão a certos alimentos.
Em decorrência do fluxo sanguíneo, há uma sobrecarga da função renal. Por causa da retenção de sódio e água, aumenta a excreção urinária. O crescimento do útero e do coração diminuem a capacidade pulmonar. Isso gera cansaço com rapidez.
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Todos os hormônios da mulher aumentam de quantidade. São desenvolvidos pelo organismo hormônios específicos da gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana e o lactogêneo placentenário.
Por fim, a mulher pode sofrer de distúrbios neuropsíquicos, como falta de libido, ansiedade e dificuldade na concentração.
O resultado de tudo isso deve ser uma criança saudável que necessitou das alterações biológicas maternas para ser concebida.
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