Fica cada vez mais difícil prever o futuro da espécie humana. A destruição e poluição dos recursos naturais, as alterações climáticas e a falta de iniciativas para conter o desmatamento colocam em dúvida a existência da vida na Terra nos próximos séculos.
O homem tem buscado a evolução a todo custo, e isso inclui destruir o planeta por conta da ganância. O avanço tecnológico acompanha também o avanço da poluição e da degradação ambiental, principalmente de mananciais e florestas, ecossistemas fundamentais para garantir equilíbrio ecológico, sustentabilidade e a água potável.
O processo de desenvolvimento, que começou com a Revolução Industrial, se tornou tão intenso que, hoje, o planeta vive a iminência de um colapso. A indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes na atmosfera, mas o homem também está prejudicando o meio ambiente com o avanço das frotas de veículos que utilizam combustíveis fósseis.
O capitalismo, sistema sócio-econômico que domina a Terra, também contribui para a destruição lenta e progressiva do planeta. As atividades econômicas, a urbanização, as concentrações humanas e as fontes modernas de poluição não nos deixam dúvidas de que o homem caminha para o pior cenário em termos de calamidades e desastres ambientais.
Em contrapartida, o avanço da medicina e das ciências tem lançado luz sobre o aumento da longevidade da população. Os homens estão vivendo mais graças aos novos medicamentos e tratamentos.
Isso nos mostra que o homem alcançará cada vez mais longevidade, mas precisa ter qualidade de vida para desfrutar os anos a mais que ganhará. De nada adianta, viver mais tempo num planeta assolado pela destruição ambiental e pela poluição. Por isso, é preciso que o homem tenha a capacidade de gerar desenvolvimento de forma equilibrada, apostando no chamado desenvolvimento sustentável.