Filosofia Analítica

Objeto de discussão do pensamento contemporâneo, a filosofia analítica é a solicitação feita por diversos filósofos que possuem algo em comum na sua forma de pensar.

A filosofia analítica é um conjunto de tendências, e não exatamente em movimento homogêneo. Os pensamentos são iguais em relação ao que é a filosofia, ou seja, uma análise realizada de acordo com um estudo dos assuntos que foram propostos. É basicamente o interesse na lógica e na análise dos conceitos, onde se considera a resolução da maioria dos dilemas filosóficos.

Na Inglaterra, a corrente filosófica se posicionava contra o hegelianismo, integrante do idealismo alemão e, por suas concepções, a filosofia analítica estava ligada à tradição empírica anglo-saxônica, que começou com os filósofos britânicos de Cambridge Bertrand Russel e G. E. Moore.
O primeiro filósofo abordava os problemas da filosofia por meios da lógica formal, considerando que a única forma de obter conhecimentos relacionados ao mundo era através das ciências físicas. Sua teoria estava relacionada ao positivismo. Já o segundo, mantinha o pensamento de que apenas questionar a respeito da causa de um problema já era suficiente para conseguir resolvê-lo.

Na mudança do século XIX para o século XX, a filosofia sofreu uma transformação, que foi chamada de virada linguística, onde passou a ser considerada como um método lógico de analisar os pensamentos. Logo depois, com os autores do Círculo de Viena e dos positivistas, a filosofia passou a ser vista como um método de análise de ciência, ou ainda, uma tentativa de poder fazer a descrição dos itens que constituíam o esquema conceitual. Assim, teve início da filosofia analítica.

No seu início, a filosofia analítica assumia que a lógica, desenvolvida por filósofos como Gottlob Frege e Bertrand Russel, poderia ter consequências gerais, além de servir como ajuda para analisar os conceitos e também, esclarecer as ideias.

Duas formas da filosofia analítica

A filosofia analítica teve duas formas, que foram chamadas de Positivismo e Filosofia Linguística.

O Positivismo Lógico teve seu precedente no atomismo lógico de Bertrand Russel, além da filosofia inovadora de Wittgenstein.

Já a Filosofia Linguística, teve origem com o filósofo G. E. Moore, e destacava a importância da análise do senso comum e da linguagem cotidiana.

O período que caracterizou essas duas formas de analisar é conhecido como a era da Análise Clássica, em que o movimento da filosofia era infinitamente maior do que apenas um tema de escola, sendo um movimento maior e de extrema importância, já que os seus seguidores não possuíam as mesmas bandeiras conceituais, mas sim, tinham alguns princípios gerais em comum.

Na filosofia analítica, os pontos em comum são de que o motivo principal da filosofia é a linguagem, e que a ideia que deve ser seguida pela metodologia linguística é a análise lógica.

Entre as áreas mais exploradas pelos filósofos analíticos, estão: Filosofia da mente e ciência cognitiva, ética, com a inclusão de questões meta-ética, ética normativa e ética aplicada, religião, filosofia política, questões que falam sobre libertarianismo, liberalismo e comunitarismo, filosofia da ciência, metafísica, filosofia da linguagem, epistemologia e estética.

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