Fernando Collor de Mello, único presidente brasileiro a passar por um processo de impeachment, nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1949. Vindo de uma família com tradição política, ele conclui o estudo secundário em Brasília, onde cursou economia.
Iniciou sua carreira política como prefeito nomeado de Maceió em 1979 e, três anos depois, foi eleito deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social).
Já em 1986, Collor ganhou a eleição para governar Alagoas pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
Em 1989, candidatou-se à presidência da República pelo PRN (Partido da Renovação Nacional). Na ocasião, ele derrotou o candidato da classe trabalhadora, o então metalúrgico Luís Inácio Lula da Silva, do PT.
Collor venceu as eleições em segundo turno e já assumiu adotando medidas econômicas impopulares, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
O governo de Collor foi marcado por escândalos e suspeitas de corrupção. Em abril de 1992, Pedro Collor, irmão do presidente, revelou a existência do “esquema PC” de tráfico de influência e irregularidades financeiras.
Em 2 de outubro de 1992, Collor foi afastado temporariamente da presidência da República. Ele decidiu renunciar ao cargo de presidente em 29 de dezembro e foi condenado pelo Senado por crime de responsabilidade.
O ex-presidente teve seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível por oito anos. Em seu lugar, assumiu o então vice-presidente, Itamar Franco.
Em 2000, Collor tentou concorrer à prefeitura de São Paulo, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral. De volta à vida política, ele conseguiu se eleger senador, conquistando um mandato de oito anos. Depois de uma história conturbada na política brasileira, em 4 de março de 2009, Collor se tornou presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal.
Juliana Miranda do GrupoEscolar.com