Dor crônica
Por definição dor aguda depois de trauma ou cirurgia aparece subitamente e dura um período limitado de tempo, enquanto a dor crônica persiste por meses e até anos. Tipos comuns de dor crônica incluem: dor nas costas, dor de cabeça, artrite, dor decorrente de câncer, e dor neuropática (resultante de lesão nos nervos).
Especialistas dizem que o primeiro passo no tratamento da dor crônica é identificar sua fonte, se possível. Muitas pessoas com dor crônica tentam resistir a ela sem tratamento, porém dor persistente nunca deve ser ignorada porque pode ser um sinal de doença ou lesão que se agravará caso não seja tratada.
Algumas vezes acontece da causa da dor ser desconhecida. Fibromialgia, por exemplo, é caracterizada pela fadiga e dor espalhada nos músculos e articulações. Ainda que cientistas teorizem que essa condição possa estar conectada a lesão, alterações no metabolismo muscular, ou vírus, a causa exata é desconhecida. Independente do tipo de dor crônica, os efeitos físicos e emocionais podem ser devastadores.
Encontrando alívio para a dor crônica
Seddon Savage, especialista em dor pela faculdade Dartmouth Medical School, nos Estados Unidos, diz que há ocasiões nas quais é impossível eliminar a dor. “O objetivo no tratamento da dor é prover o máximo de alívio possível e melhorar as funções da pessoa”, diz Savage. Uma vez que a dor varia de pessoa para pessoa, o tratamento é individualizado. “Tratamento para dor crônica é muito mais que medicação”, diz Savage. Também pode envolver alívio de estresse e relaxamento, fisioterapia, melhoria nos hábitos de sono e nutrição, e exercício físico. Savage recomenda que as pessoas procurem ajuda profissional para a dor crônica quando sentirem que ela está interferindo com a sua qualidade de vida.
Preocupação com o abuso de drogas no tratamento da dor
Um dos maiores temores no tratamento da dor crônica é que o paciente fique viciado nas drogas utilizadas para tratá-la. “A maioria dos tipos de dor crônica reponde ao tratamento com medicação não-opióide”, diz Savage. Exemplos de medicamentos não-opióides, os quais não causam dependência, incluem aspirina, ibuprofeno, entre outros. Uma combinação de diferentes tipos de analgésicos em doses menores é geralmente mais eficiente que um único medicamentem uma dose maior. “Porém, se opioides forem prescrevidos para a dor, o paciente não estará abusando de drogas se tomá-los exatamente como receitados”, diz Savage.
Opióides são medicamentos controlados com potencial para criar dependência física. O uso de opióides para tratamento da dor é controverso por várias razões. A taxa de pessoas que desenvolveram dependência em tratamento apropriado é desconhecida e a mídia tem propagado problemas com celebridades que ficaram viciadas em medicamentos para tratamento da dor.
Fonte:
http://www.copacabanarunners.net/dor.html