Como evitar AVC?
O AVC – Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como derrame, é um problema que atinge mais freqüentemente pessoas acima de 40 anos de idade e que tenham um histórico de doenças crônicas, sedentarismo e hábitos nada saudáveis de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 5 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência de AVCs.
O Brasil registra, pelo menos, 100 mil casos por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.
O AVC é um incidente bastante perigoso, que pode matar ou resultar em sequelas graves para as pessoas que o sofrem. O acidente vascular cerebral acontece quando uma artéria é obstruída ou quando um vaso sanguíneo se rompe.
Quando o AVC acontece uma parte do cérebro deixa de receber oxigênio e começa a morrer. Por esse motivo, é necessário que o acidente seja verificado o mais rápido possível e que o paciente seja prontamente encaminho para hospitalização.
Nos casos de AVC, um atendimento imediato é importante para evitar que muitos neurônios morram. Para isso é preciso saber identificar os principais sinais do problema, como enfraquecimento, adormecimento ou paralisação de braço ou perna de um lado do corpo; perda de força na face, boca torta, alteração da visão, dificuldade de falar ou entender o que os outros estão dizendo; dor de cabeça súbita, forte e persistente; perda da capacidade de engolir; tontura, desequilíbrio, e falta de coordenação ao andar.
Não existe um jeito definitivo para evitar o AVC. Sabe-se que os hábitos de vida e a carga genética influenciam muito no aparecimento do problema.
Algumas atitudes que ajudam a prevenir a ocorrência de AVC são:
Controlar a pressão arterial e o colesterol;
Ter uma dieta equilibrada. Comer frutas e verduras todos os dias;
Evitar alimentos calóricos e com muita gordura ou açúcares refinados, como doces, bolos e biscoitos recheados;
Praticar exercícios físicos e manter o peso sob controle;
Não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas;
Evitar a obesidade;
Realizar check up periódico e monitorar doenças clínicas.
A predisposição genética é um fator relevante nos casos de AVC. Assim, se uma pessoa da família já sofreu com o problema, é preciso redobrar os cuidados.