Como estudar fora do país através de programas do governo?
Histórico do Programa Ciência sem Fronteiras
O governo brasileiro informou que, até 2014, 101 mil estudantes brasileiros terão oportunidade de estudar no exterior com a ajuda de programas públicos. O programa Ciência sem Fronteiras busca auxiliar e preparar estudantes para viverem uma experiência de ensino avançado em outros países.
Segundo o governo, é indispensável que o Brasil internacionalize a ciência e tenha a sua competência reconhecida. Para isso, o país está estabelecendo novas parcerias para intercâmbios culturais, científicos e tecnológicos envolvendo estudantes brasileiros.
Atualmente, jovens brasileiros podem conseguir bolsa de estudos fora do país a partir da seleção da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do MEC e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nesses casos, a disputa é bastante grande e só os estudantes com notável destaque e desempenho escolar podem almejar essas bolsas de estudo.
Já no caso do Ciência sem Fronteiras, lançado em dezembro de 2011, cerca de 20 mil bolsas já foram concedidas. O governo espera oferecer 75 mil bolsas custeadas pelo poder público e cerca de 26 mil bolsas bancadas com o apoio da iniciativa privada. O investimento aproximado desse programa é de R$ 1,12 bilhão.
Essas bolsas são destinadas a doutorado sanduíche no exterior (SWE), doutorado pleno, pós-doutorado, graduação sanduíche e treinamento de especialista de empresas no exterior. Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior em áreas relacionadas à tecnologia e inovação.
Para concorrer às vagas, os estudantes devem dominar a língua inglesa, se inscrever nas novas chamadas do programa e cumprir com alguns requisitos. As bolsas estão disponíveis nos seguintes países: Suécia, Hungria, Noruega, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido.
As áreas oferecidas no programa de intercâmbio são ciências exatas e da terra, engenharia, computação e tecnologia da informação, biologia, ciências biomédicas e da saúde, e indústria criativa, como produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação.
O primeiro passo para participar é se inscrever no site cienciasemfronteiras.gov.br. Para doutorado, os estudantes precisam cumprir com requisitos acadêmicos e apresentar um projeto de pesquisa.
Mais Informações
Uma das maiores experiência profissionais que os alunos podem adquirir é conseguir realizar os seus estudos em outro país, vivendo uma cultura diferente e aprendendo, da forma natural, como um determinado país realiza a sua operação.
Essa vivência fará com que o aluno saiba como é o modelo utilizado e desempenhará melhor a sua função, visto que a experiência adquirida com o intercâmbio lhe dará um leque maior de opções, além de mostrar enriquecimento de currículo e experiência de vida.
Com isso, diversos alunos recorrem a variados programas que oferecem oportunidades para que os alunos possam aprender em outro país a sua profissão. E existem diversos programas que podem ajudá-los nessa conquista. Pensando nisso, este texto elaborou informações para que você consiga estudar fora do país utilizando bolsas de estudos provenientes do governo.
Fique atento às informações aqui passadas!
Ciência sem Fronteiras
Programa do governo que tem como objetivo investir na formação dos alunos de forma altamente qualificada, com habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento.
Além disso, ele visa aumentar a presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior. Com isso, irá promover a inserção internacional das instituições brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e estudantes estrangeiros.
Ampliando o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas, isso fará com que jovens talentos científicos sejam atraídos para trabalhar no Brasil, assim como os investigadores com altas qualificações.
Assim sendo, para participar do programa, o candidato deve:
- Ser brasileiro ou naturalizado;
- Estar matriculado em uma instituição de ensino superior no Brasil nas matérias que estão relacionadas às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras;
- Ter tirado, no mínimo, 600 pontos nas notas do ENEM, considerando os testes aplicados de 2009 em diante;
- Ter um bom desempenho acadêmico;
- Ter realizado, no mínimo, 20% do curso e, no máximo, 90% dele.
Os cursos que são contemplados pelo programa são:
- Engenharia e demais áreas tecnológicas;
- Ciências Exatas e da Terra;
- Energias Renováveis;
- Tecnologia Mineral;
- Formação de Tecnólogos;
- Biotecnologia;
- Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
- Nanotecnologia e Novos Materiais;
- Produção Agrícola Sustentável;
- Tecnologia de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
- Fármacos;
- Biodiversidade e Bioprospecção;
- Tecnologia Aeroespacial;
- Ciências do Mar;
- Computação e Tecnologias da Informação;
- Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação);
- Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
- Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde.
Como se inscrever no Programa?
Os candidatos que desejam participar do programa precisam estar estudando em instituições de ensino superior brasileiras que tenham parceiras com o Programa. Para os candidatos que desejam fazer o intercâmbio nas áreas de Doutorado, eles precisam ser aceitos nas universidades do exterior em que pretendem estudar antes mesmo de se inscreverem no programa.
O candidato deve ficar atento às chamadas que são abertas e divulgadas no site do Ciência Sem Fronteiras. A cada edital são informados as regras e os requisitos para que sejam possíveis as participações no Programa.
Qualquer dúvida que o candidato tiver e quiser tirá-la, basta acessar o site do programa, através do link Dúvidas Ciência sem Fronteiras ou então, pelo telefone, 0800-616161, opção 0 e depois, opção 1.