Bases de Arrhenius
As bases de Arrhenius foram determinadas em experimentos com condutividade elétrica no meio aquoso.
As chamadas bases de Arrhenius recebem esse nome porque foram estudadas pelo químico, físico e matemático sueco Svante August Arrhenius (1859-1927). Os experimentos do cientista eram baseados em condutividade elétrica no meio aquoso.
Arrhenius propôs, em 1884, dois conceitos importantes para definir ácidos e bases. Para ele, base era toda substância que aumenta a concentração de íons hidroxila (OH-) por meio da dissociação em meio aquoso. As bases, então, aumentariam o pH do meio e diminuíriam o pOH.
Além disso, as bases de Arrhenius apresentam sabor adstringente e reagem com ácidos. Arrhenius também definiu os ácidos, como substâncias que, em solução aquosa, liberam íons positivos de hidrogênio (H+).
As bases de Arrhenius são classificadas da seguinte forma (Dependendo do número de hidroxilas ligadas ao átomo central):
Quanto ao número de OH- da molécula:
Monobases: KOH, NaOH
Dibases: Mg(OH)2, Ca(OH)2
Tribases: Al(OH)3, Fe(OH)3
Tetrabases: Sn(OH)4, Pb(OH)4
Quanto à capacidade de dissociação:
Fortes: hidróxidos de metais das famílias 1A e 2A.
Fracas: demais hidróxidos metálicos e de amônio (NH4OH).
Quanto à solubilidade em meio aquoso:
Solúveis: hidróxidos da família 1A e o hidróxido de amônio.
Pouco solúveis: Hidróxidos da família 2A.
Insolúveis: demais bases.
É importante saber que a constante de dissociação de uma base (Kb) será maior a partir de sua força. Assim, em bases fracas, essa constante se apresenta como um número pequeno.