O Brasil está tentando superar o analfabetismo e melhorar a qualidade da educação. Como país em pleno desenvolvimento, isso é exigido pelos investidores internacionais. A pressão externa vem no setor que mais aperta qualquer governante: o econômico. Nenhuma empresa quer funcionários despreparados tecnicamente. Por isso, concomitante ao investimento em escolas de profissionalização, é interessante ao país sanar de vez com o analfabetismo. Só que a tarefa é mais complicada do que parece.
Os dados do analfabetismo no Brasil divulgados pelo Anuário Estatístico do Cepal, referentes a 2010, ainda são muito ruins. 18 milhões não sabiam ler e escrever.
O documento feito pela ONU revelou que o Brasil marca 9,6% de média de analfabetismo, enquanto na América Latina e no Caribe o índice ficou em 8,3%. O país ficou atrás de outras nações menos desenvolvidas, como Uruguai, Argentina e Cuba.
Se serve de boa notícia, o analfabetismo está caindo. Se compararmos os números, o índice diminuiu consideravelmente nas últimas décadas. Em 1970 a taxa era de 31,6% e em 1990 passou para 18%. Desde então só estão sendo registradas diminuições.
Agora, o país passa por nova avaliação para a pesquisa que deve ser concluída e divulgada em janeiro de 2012 e vai avaliar a situação averiguada nesse ano.
Como país sede da Copa de 2014, das Olimpíadas 2016 e se destacando no mercado internacional, o país está na vitrine. Tem que se arrumar para poder aparecer.
Juliana Miranda do GrupoEscolar.com