A derrota do Japão em 1945, contribuiu para a vitória da revolução comunista na China.
De fato, durante a guerra, as forças nacionalistas do Kuomintang (chefiadas por Chang Kay-Chek) e o Partido Comunista Chinês (chefiado por Mao Tsé-Tung) tinham cooperado na luta contra os japoneses; mas, mal o Japão fosse derrotado, Chang Kay-Chek e Mao Tsé-Tung sabiam que a fase seguinte, na China, seria uma luta entre nacionalistas e comunistas. E assim foi.
A guerra civil durou três anos. Os EUA tentaram a ajuda aos nacionalistas, e a URSS apoiou os comunistas na Manchúria e no Norte. Descontentes com a ineficácia e com a corrupção do regime de Chang Kay-Chek, os americanos ajudaram os nacionalistas a retirarem-se para a Formosa e abandonaram a China Continental ao avanço dos partidários de Mao. A República Popular da China foi proclamada em 1949.
Ao contrário da URSS de Estaline, a China de Mao (maoísmo) procurava conquistar a confiança dos camponeses. As aldeias tornaram-se unidades de gestão coletiva, após a colectivização das grandes propriedades rurais.
Na década de 50, a China iria afirmar a sua posição de gigante entre o Pacifico e o Tibete, entre Indochina e a Coreia, intervindo na redefinição das fronteiras com a Índia (1950), na guerra da Coreia (1951), nas guerras da Indochina (1953-1973).
Desde 1967 que a China é uma potência nuclear. A morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, abriu uma nova era na História da China.