A proibição da sacola plástica nos supermercados de São Paulo
Em 2012 os supermercados paulistas passaram a eliminar as sacolas plásticas do dia-a-dia da população. As sacolas à base de petróleo deixaram de ser fornecidas gratuitamente ao consumidor, com o objetivo de estimular o uso de sacolas retornáveis.
As chamadas sacolas reutilizáveis passaram a ser vendidas nos estabelecimentos a partir de R$ 1,99 e as sacolas de plástico biodegradável são vendidas a R$ 0,19.
A determinação de acabar com as sacolinhas plásticas partiu da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e do governo, como adequação do Estado à Política Nacional de Resídos Sólidos, sancionada no governo Lula.
A medida tem a finalidade de preservar o meio ambiente. Mas quem protegerá o consumidor dos abusos e preços exorbitantes? O fim das sacolas tem causado polêmica, pois entende-se que o custo será repassado ao consumidor.
Os recursos que antes os supermercados destinavam à compra das sacolinhas descartáveis gratuitas já estavam embutidos nos preços dos produtos. Agora, os estabelecimentos não têm mais esta despesa e, ainda assim, os preços dos produtos não foram reduzidos.
Assim, o consumidor fica sem o desconto, e os supermercados lucram mais. Os gastos não estão sendo compartilhados, o que torna a medida desagradável para os clientes. Por isso, muitas pessoas não gostaram da nova legislação.