A polêmica sobre os xingamentos à Dilma Rousseff na abertura da Copa
Na abertura da Copa do Mundo FIFA 2014, o assunto mais comentado foi o comportamento dos torcedores brasileiros que xingaram a presidente Dilma Rousseff com palavrões diante do mundo inteiro. Os insultos foram comentados internacionalmente e criaram uma polêmica entre partidários e simpatizantes de partidos políticos da situação e da oposição.
Para grande parte da imprensa, os xingamentos de baixo calão dos milhares de torcedores direcionados à Presidente Dilma Rousseff configuraram uma falta de educação e de civilidade. Ainda segundo fatos noticiados pela mídia, os insultos à Dilma partiram da torcida que estava na área Vip do Estádio Itaquerão, em São Paulo.
Com isso, deu-se início a uma discussão sobre o comportamento da sociedade rica do Brasil, definida como a elite-branca do país. Os xingamentos dividiram o Brasil. Enquanto muitas pessoas defendiam a livre manifestação dos torcedores, outros cidadãos julgavam o comportamento como vergonhoso.
A polêmica tomou conta principalmente das redes sociais, onde opiniões favoráveis e contrárias se dividiam. Para muitos críticos políticos, as pessoas que xingaram a presidente da república não são politizadas. Muitos também afirmaram que o governo petista errou ao excluir os mais pobres dos estádios do mundial.
Já não é de agora que a elite econômica brasileira se mostra contrária ao PT e suas políticas populistas e assistencialistas. Mas o que ficou claro com as manifestações da abertura da Copa é que os brasileiros ainda não aprenderam a protestar nas urnas de votação e, por isso, precisam usar palavras baixas para agredir a presidente da república.
No dia seguinte à abertuda do evento da FIFA, a presidente Dilma Rousseff veio a público e declarou que não se deixaria abater por agressões verbais. “Quero lembrar que eu enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico durante a Ditadura Militar. Não serão xingamentos que vão me intimidar e me aterrorizar”, afirmou Dilma.