O capitalismo e a globalização instituíram no mundo uma ordem monetária internacional, dominada pelos blocos econômicos mais poderosos do planeta. Essa ordem monetária envolve taxas cambiais e diversas moedas.
Como todos sabem, na União Europeia, um dos mais importantes blocos de nações do mundo, os países membros utilizam a mesma moeda: o Euro. Essa moeda regional foi estabelecida pelo Acordo de Maastricht (1992) e pelo Acorde de Madri (1995). Já nos Estados Unidos, encontramos uma das moedas mais fortes do mundo: o Dólar Americano.
Dentro da ordem monetária acontece um fluxo comercial internacional, no qual os países possuem tratados específicos de cooperação e negócios. Contudo, acredita-se que a atual ordem monetária é sempre mais favorável às nações ricas, como os países da Europa e os Estados Unidos.
A ordem monetária nacional
A ordem monetária nacional conta com normas monetárias, que são baseadas na moeda nacional de cada país e estabelecidas pela Constituição Federal. Essa ordem controla valores, negócios e tratados, além de influenciar diretamente a vida da população.
No contexto de uma ordem monetária podem circular moedas nacionais e estrangeiras. De uma forma geral, a função da ordem monetária é estabelecer condutas para os cidadãos e para os governos dos países.
O dinheiro é essencial nessa ordem, pois determina a existência de crédito, dívidas e pagamentos, além de ser a base para um complexo mercado de produtos e serviços, comercializados nacional e internacionalmente.
De certa maneira, a ordem monetária cria uma comunidade mundial, onde o comportamento das pessoas e dos mercados são regulados. É importante ressaltar também que a ordem monetária, seja de um país ou do mundo, precisa respeitar sempre a ordem jurídica.
A situação dos países em desenvolvimento
Muitos grupos criticam a atual ordem monetária mundial, pois ela estabelece a diluição das dívidas em dólar americano. Neste contexto, o que os grupos pedem é uma mudança de padrão, para uma nova ordem mundial pautada nas multidivisas, a fim de garantir mais equilíbrio para a economia global e evitar que países em desenvolvimento sejam prejudicados por uma taxa de câmbio cada vez maior, pela falta de competitividade e pelos riscos que enfrentam em seus investimentos.
A proposta é que as nações deixem de lado a atual dependência dos Estados Unidos, país que concentra um longo período de domínio monetário no mundo.