A cartografia na idade média
A cartografia viveu um período de pouco desenvolvimento no início da Idade Média por conta da influência da igreja católica. Determinações religiosas fizeram com que o conhecimento científico empregado nos mapas fosse substituído por símbolos e representações cristãs.
Nesse período, muito do conhecimento cartográfico ficou esquecido no Ocidente, mas estava sendo preservado pelos árabes.
Quando as grandes navegações começaram, o homem voltou a se interessas pela cartografia. Foi nessa época que se desenvolveu a “Escola de Sagres”, em Portugal, onde os pilotos e cosmógrafos eram treinados.
Os árabes tiveram grande participação na evolução da cartografia e na introdução da bússola no ocidente. Durante as navegações, os portugueses carregavam as Cartas Portulanas, anotações com as direções e as distâncias entre os portos.
Entre os séculos IV ao XV, a cartografia terrestre se desenvolveu como suplemento ilustrativo de textos litúrgicos, livros sagrados e trabalhos com objetivos histórico-geográficos. Foi nesse momento que o homem passou a utilizar mapas-múndi circulares, os mapas regionais e os itinerários.
Com o tempo, a cartografia passou a ser produzida de forma independente, com o aparecimento dos primeiros mapas avulsos, como os mapas-múndi Ebstorf, Hereford e o de fra Mauro, e as próprias Cartas Portulanas.