Engenhos de Açúcar
Os engenhos de açúcar eram as unidades industriais que se dedicavam à transformação da cana em açúcar ou outros derivados, como o melaço ou a aguardente.
Em Portugal, o primeiro engenho de açúcar registrado pertenceu a Diogo Vaz de Teive e foi construído em 1452.
Os engenhos se formavam em associações. Esse tipo de unidade começou a ganhar força no final do século XIX. Mas, antes disso, os engenhos já funcionavam nas sedes das grandes fazendas.
No Brasil, os primeiros engenhos começaram a surgir para suprir uma demanda europeia. Nos engenhos de açucar brasileiros se fabricava açúcar para enviar ao exterior.
O conjunto dos engenhos contava com as plantações, a casa-de-engenho ou moita, onde o produto era processado, a casa-grande do dono do engenho, a senzala dos escravos e as demais áreas da propriedade.
O primeiro engenho do Brasil foi instalado em 1518. E em 1570 já havia 60 engenhos país.
Os chamados “senhores de engenho” foram os protagonistas da economia e da política no Brasil durante a época colonial, o império e parte da república.
Os principais engenhos do país estavam localizados em Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe, Ceará e São Paulo.
O Brasil produzia dois tipos diferentes de açúcar: o mascavo e o branco. O produto era transportado principalmente para Portugal e Holanda.