Acontecimentos Atuais Naturais
Tsunami
I- O inicio.
Um tsunami é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, actividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com “maremoto” — contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami.
A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunami podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.
II- A onda.
As vibrações formam ondas gigantescas de até 160 Km de comprimento,e a velocidade pode chegar a 800 Km / h. Em grandes profundidades elas se tornam quase imperceptíveis para quem está na superfície.
III- Os efeitos.
Quando as ondas se aproximam da costa, perdem velocidade mas ganham altura, por conta da diminuição da profundidade.
Elas desabam sobre a faixa litorânea, recuam e, com força ainda maior, invadem novamente a costa destruindo tudo o que encontram pela frente.
IV- Causas.
Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectônicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do Oceano Pacífico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
Deslizamentos de terra subaquáticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afetar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.
Terremotos
I-O inicio.
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.
As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a atmosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
II- As placas.
A superfície da terra é formada por 15 placas tectônicas, blocos de rocha sólida, com cerca de 100Km de espessura. Esses blocos “boiam” sobre um oceano de magma – material viscoso e incandescente de que é formado a maior parte do planeta.
III- O contato.
As placas tectônicas estão em constante movimento, por causa do calor do magma. Os tremores surgem do encontro entre dois blocos.
IV- O tremor.
Quando eles se chocam ocorrem fortes vibrações que se espalham rapidamente.
V- Os efeitos.
As vibrações podem causar leves tremores no solo ou devastar cidades inteiras. Todo ano, acontecem 50.000 terremotos no planeta, dos quais 100 são fortes.
As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
Ciclone
I- O inicio.
Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, tempo nublado, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a cargas de água.
Os ciclones são fáceis de reconhecer num mapa de observações à superfície pelos ventos que tendem a fluir para ele com uma rotação «em espiral» e nas imagens de satélite pela configuração em forma de vírgula de bandas de nuvens.
II- Os efeitos
I. Os ciclones tropicais são geralmente os impactos que ciclones tropicais provocam nas áreas por onde percorrem. Os principais impactos destrutivos incluem chuva pesada, fortes ventos,[1]grandes marés ciclônicas no momento do landfall e até mesmo tornados. O poder destrutivo de um ciclone tropical depende principalmente de sua intensidade e de seu tamanho. Os ciclones tropicais agem na cobertura florestal, assim como também mudam a paisagem, por mover e remolar dunas de areias e causando erosão extensiva ao longo da costa. Mesmo quando está sobre terra, pesadas chuvas podem levar a enxurradas de lama e deslizamentos de terra em áreas montanhosas. Seus impactos podem ser sentidos durante um intervalo de tempo por medir a quantidade de Oxigênio 18 dentro de cavernas perto da costa.
II- Os ciclones extratropicais podem trazer tempo moderadamente severo, com chuvas leves eventos de superfície entre 15 e 30 km/h, ou podem ser frios e perigosos, com chuvas torrenciais e ventos que excedem 119 km/h. A banda de precipitação, que está associada com a frente quente do sistema, é frequentemente extensa. Em ciclones extratropicais maduros, a área conhecida como a “cabeça de vírgula”, localizada na periferia noroeste da área de baixa pressão de superfície, pode vir a ser uma região com forte precipitação, com frequentes tempestades ou tempestades de neve. Os ciclones tendem a seguir ao longo de uma trajetória previsível a um nível moderado de progresso. Durante o outono, o inverno e a primavera, a atmosfera sobre os continentes pode ser suficientemente fria através de toda a troposfera para causar a queda de neve.
Chuvas Intensas
I- O inicio.
O dimensionamento de drenos, vertedores de barragens e obras de proteção contra cheias e erosão hídrica, requer o estudo das precipitações intensas ocorridas no local de interesse, para a definição da chuva de projeto a partir da qual é definida a vazão a ser utilizada. Esta exigência geralmente é atendida a partir de informações pontuais, ou seja, são utilizadas equações do tipo intensidade-duração-frequência (equações de chuvas intensas) derivadas de pluviógrafos específicos.
Uma dificuldade frequentemente enfrentada pelos técnicos é a inexistência dessa equação na localidade onde vai ser realizado o projeto, cujo tipo de problema pode ser contornado utilizando- se a equação do pluviógrafo mais próximo, quando situado em região climática similar, ou interpolando resultados obtidos nas proximidades do local de interesse (Bel trame etc al., 1991).
A determinação das equações de chuvas intensas apresenta, em muitos casos, grandes dificuldades em função da escassez de informações dessa natureza, da baixa densidade da rede de pluviógrafos e do pequeno período de observações disponível. Além disso a metodologia exige para sua obtenção, um exaustivo trabalho de tabulação, análise e interpretação de uma grande quantidade de pluviogramas. Por esta razão, ainda hoje poucos trabalhos têm sido desenvolvidos com tal finalidade, constituindo grande entrave na realização de projetos de obras hidráulicas mais confiáveis e econômicos (Pruski et al., 2002). O Brasil dispõe de um número considerável de equações
de chuvas intensas determinadas para diversas localidades dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsunami
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_extratropical
Texto enviado às 00:19 – 15/11/2009
Autor: Bianca Santos Souza