Inovações Pedagógicas
POR MARILZA NEVES DA COSTA
O presente trabalho tem por objetivo analisar a charge que mostra uma sala de aula, onde o aluno ao chegar próximo ao quadro negro esperava encontrar ícones para clicar, este se surpreende com a situação, pois seu professor não aplica as novas tecnologias em sua prática.
Infelizmente as metodologias de alguns educadores tem fracassado na sala de aula, como observa-se nessa charge que mostra uma prática comum e sem motivação para os alunos.
O professor precisa querer mudanças na educação, todavia ele tem um papel imprescindível no processo ensino aprendizagem. Mas, para isso ele precisa sair da alienação e buscar meios inovadores para sua prática, de modo que ao ensinar também absorva conhecimento. Segundo Perrenoud (2001a, 2001c, 2002).
Trabalhar com aprendizagem envolve um contínuo movimento de reflexão, um reajuste cotidiano de nossos próprios processos. Para que possamos ensinar nossos alunos, precisamos rever nosso próprio modo de aprender, nosso modo de construir a experiência. Um processo que se desenvolve resulta em aprendizagem.
Dessa forma, torna-se de suma importância que o educador reveja sua práxis e integre em suas aulas os mais variados tipos de mídias principalmente tecnológicos.
Sabe se que os alunos contemporâneos na sua grande maioria, são pessoas que vivem em busca de informações nos diversos meios tecnológicos, e estes ao chegarem à sala de aula percebem que o professor não acompanha estes avanços.
Cabe a escola de modo geral se adequar a esses avanços tecnológicos para que as informações não cheguem aos alunos de forma errônea, daí o papel do professor auxiliá-los de forma que satisfaça os anseios dos educandos
Para tal ação, requer do educador mais compromisso e que conheça melhor as mídias educacionais, pois, utilizar os novos meios de comunicação no mundo globalizado, é crucial para melhorar a aprendizagem dos discentes.
Todavia, precisa-se urgentemente quebrar alguns tabus tradicionalistas na educação, adquirindo e repassando informações para seus alunos, aliás, sabe-se que existem muitas formas de se ensinar e aprender.
Todavia, vale ressaltar que muitas vezes o educador encontra-se sobrecarregado, tendo que trabalhar em mais de um turno devido o baixo salário que recebe. Por conseguinte, cabe aos governantes fornecer-lhes melhores condições financeiras, para que o profissional da educação não tenha que trabalhar em dois turnos, sobrando assim, mais tempo para planejar, é também de responsabilidade dos governantes promoverem capacitação contínua de modo que ampliem a prática pedagógica de todos os professores. Para melhores esclarecimentos Moran (2002) ressalta que:
[…] educação contínuas ou continuadas, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
Portanto, diante do exposto pode – se enfatizar a importância da capacitação contínua dos profissionais da educação, de modo que este não permaneça ultrapassado em sua práxis educacional e possa reconhecer sua postura enquanto educador.
REFERÊNCIAS
MORAN, José Manuel. Mudar as formas de Ensinar e Aprender com as Tecnologias. São Paulo, 2002.
PERRENOUD, Fhelippe, THURLER, Mendonça G. As Competências para Ensinar no Século XXI. Formação dos professores e o desafio da Avaliação. ARTMED, Porto Alegre, 2004.
Texto enviado às 01:02 – 1 de maio de 2011
Autor: Marilza Neves da Costa